Passeio na Praça da Liberdade
- a visita virtual é feita por meio de fotos em 360° que, geralmente, são capturadas anualmente, o que não traz uma representação do espaço em tempo real. Portanto, ao analisar a praça pelo Google Street View, percebe-se que, no momento em que foram tiradas as fotos, havia grades de contenção de pessoas em determinados pontos, o que não ocorreu na visita presencial. Além disso, na visita, pode-se observar a praça apenas por um ponto de vista que se aproxima do de uma pessoa adulta em pé, ou seja, a uma altura de aproximadamente 1,7m do chão, e não de outros ângulos e posições, como se pode fazer quando verdadeiramente presente no local.
- é possível notar, em ambas as visitas, que a praça é simétrica em relação ao caminho de palmeiras em seu centro, que liga o Palácio da Liberdade à Av. João Pinheiro. Também é perceptível, nos dois momentos, certa uniformidade - ainda que não absoluta - nos modelos de construções, já que algumas construções históricas, como o Museu das Minas e do Metal, O Palácio da Liberdade e o Memorial Minas Gerais, têm várias características parecidas, inspiradas na arquitetura europeia.
- observa-se que o espaço é apropriado pelas pessoas para manifestações políticas e para a prática esportiva, por exemplo, e que serve, também, como local de circulação. A visita virtual não permite que se identifique quais são as relações interpessoais e sociais estabelecidas naquele espaço ao longo de um dia ou de um período mais longo, como poderia ocorrer numa observação extensa do local.
- é notória a tentativa de reduzir a circulação de pessoas no interior da praça e, assim, estabelecer uma ordem, mediante o aumento do nível dos jardins e arbustos, que tornam o local um pouco mais fechado e, portanto, menos convidativo para o uso público.
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