Crítica ao desenho da Praça da Liberdade
Luisa Antunes representou um dos prédios dos arredores da Praça da Liberdade por meio de um desenho muito bem equilibrado e levando em consideração a composição e distribuição de elementos no espaço disponível, considerando-se que, ao olhar para a imagem, observa-se uma uniformidade na densidade e intensidade dos traços, já que não há áreas muito mais claras e/ou escuras do que outras. Dessa forma, tem-se uma obra agradável aos olhos e que não traz muito peso a um ponto específico da figura, permitindo que se observe o desenho como um todo logo na primeira análise. Foi feito um bom trabalho de perspectiva, exceto pelas janelas do primeiro andar da parede esquerda do prédio, que possuem uma inclinação excessiva para cima, não seguindo os pontos de fuga, mas que não comprometem a compreensão da representação. Falta uma delimitação do solo no portal, na parte frontal do prédio, o que provoca a sensação de que ele flutua. Caso essa demarcação tivesse sido feita, contribuiria com o preenchimento dessa área, que está mais vazia do que as outras partes da folha. Porém, os traços são limpos e representam claramente as intenções do desenho, fazendo dele uma ótima representação do local.
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